sexta-feira, 14 de novembro de 2025

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

MENSAGEM DE ORIENTAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

 ESTAVA PESSOALMENTE SOB CONFLITO INTERNO SOBRE UMA COMUNICAÇÃO QUE DEVERIA SER POSTADA NO BLOG E NÃO FOI, FOI EXCLUÍDA POR MIM. ACREDITAVA QUE ERA UMA MISTIFICAÇÃO. FIZ UMA ARDENTE SÚPLICA AO MEU MENTOR, O ESPÍRITO FREI ANGELO E EIS O QUE ELE ME REPONDEU:


PINDAMONHANGABA, 30 DE OUTUBRO DE 2025


TOMAS-TE DO LÁPIZ, POIS ESCREVES.


FUI EU QUEM DITOU O "ROSÁRIO DOS ESPÍRITOS". FOI UM EXERCÍCIO PARA A TUA DISCIPLINA E ADESTRAMENTO. NÃO SE PREOCUPE, A ASSISTÊNCIA MINHA E A DE NOSSOS IRMÃOS NÃO FALHAM. ESTOU SEMPRE CONTIGO. MESMO DISTANTE FISICAMENTE, IRRADIO MEU PENSAMENTO E ENTRO EM SINTONIA CONTIGO. NOSSA LIGAÇÃO É FORTE. SÓ PRECISAS TE MANTER ALERTA.

FAZ TUDO O QUE O RAFAEL FALA NA SÉRIE DE VÍDEOS SOBRE MEDIUNIDADE ESCREVENTE E TERÁS ÉXITO. [O RAFAEL A QUEM O ESPÍRITO ANGELO SE REFERE É O APRESENTADOR E YOUTUBER ESPÍRITA DONO DO CANAL MESA GIRANTE: 

Nosso twitter @mesa_girante   / mesa_girante   Nosso instagram @mesagirante   / mesagirante   Nosso blog http://mesagirante.com.br/]

LEMBRA DE GUARDAR A PACIÊNCIA E O RECOLHIMENTO. A PRECE É TEU ESCUDI.

AGORA ME VOU, ANGELO+

sábado, 25 de outubro de 2025

MENSAGEM DE ORIENTAÇÃO - EVANGELHO NO LAR DE 25-10-2025

 Meu amado filho, a Doutrina dos Espíritos é teu refrigério e baluarte.

Te mantém firme na oração e na fé! Estuda! Reveja as bases da Doutrina, só assim você terá segurança.

Faz o Evangelho no Lar sempre aos sábados das 18:00 às 19:00. Assim teremos tempo de te orientar na mediunidade. Volte o quanto antes à Escola de Aprendizes dos Evangelho. Será uma importante ferramenta de educação.

Não te aflijas pelo pão, tudo lhe será provido. Confia, trabalha e espera! Te falta paciência. Seja menos impaciente. Tenha fé!

Nós estamos sempre contigo! Sempre estaremos! A tarefa virá! Tenha paciência.


O amor cobre uma multidão de pecados.


 Fica em paz!


Angelo, teu mentor! +

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

QUEM SERIA EU? QUEM FUI EU? O QUE SEREI EU?

 Todo mundo já deve ter se perguntado alguma vez o que foi na outra existência. Pois bem, eu tenho conhecimento de tres e é isso o que eu posso relatar delas:


TEMPO/PERÍODO: ÉPOCA DO ANÚNCIO DO EVANGELHO POR JESUS CRISTO.

EPISÓDIO: Sou um homem retorquido de tez queimada de sol e barba rala. Sem quase todos os dentes da boca. Um ou outro se salva. Estamos no momento em que Jesus vai visitar Zaqueu, e, de minha estada, entre duas casas sentado sobre uma esteira envolto em panos azuis de cor escura e preta. Meus olhos contemplam Jesus passar de longe. Absurdamente ordinário não fosse extraordinário o seu magnetismo que me curou as dores da alma ressequida num relance, em que nossos olhares se cruzaram. Eu chorava copiosamente e só de lembrar essas lembranças lembradas me vem à mente tudo de novo e o coração acelera, mas eu já não lembro mais do rosto D'Ele, não era como o da iconografia cristã católica ou ortodoxa. Era mais bonito, mais harmonioso nos traços, é difícil de pôr em palavras, é beleza de alma, o corpo é mero acidente. Jantei aquele dia na casa de Zaqueu e pude ouvir Jesus pregar e exemplificar o Evangelho.


TEMPO/PERÍODO: FRANÇA, SÉCULO XVI.


EPISÓDIO: Nasci numa cidade pobre da Normandia, dotada de rara beleza, comecei a me prostituir cedo, meu nome era Amélie nessa época. Entre noites de sexo mecânico para satisfazer os clientes e a minha barriga com fome não media esforços para conseguir mais e melhores clientes. Desenvolvi comportamentos refinados, bom gosto era inato. A lascívia e a luxúria são de longa data companheiras - e ainda vão ser precisas outras vidas para se me corrigir e evoluir na sexualidade. De momento estou em celibato forçado e estou bem com isso. E mais sobre entender-se do que sobre "liberdade sexual" pra mim. Fui para Paris e lá morri, de suicídio, e cometi assassinato, levando um de meus amantes para a cova comigo: seu nome é Louis, um dos muitos espíritos que clamam reparação do mal que lhes fiz em vidas anteriores. Desencarnei aos 25 anos.


PERÍODO/ÉPOCA: BRASIL, SÉCULO ??? - AJUDA AOS UNIVERSITÁRIOS.


EPISÓDIO: Vim como padre jesuíta para o recém-descoberto Brasil, ajudei na catequização de índios e no processo de estabelecimento da base colonizadora. Cometi várias violações ao serviço religioso e enriqueci ilicitamente. Matei índios, muitos, e africanos escravizados também. Roberto Pombal era meu nome. Vivi até a velhice no Brasil. E aqui desencarnei


E QUEM SOU EU E O QUE SEREI EU?


Primeiramente, sou um espírito de terceira ordem, daqueles que querem muito o bem, mas fazem pouco por ele. Nasci Thiago Henrique Nunes dos Santos, tenho 34 anos, nasci em Lorena, interior do estado de São Paulo, aos 29 de maio de 1991, sou do signo de gêmeos, ascendente em peixes, lua em sagitário e isso é tudo de estrologia barata que sei... Meus pais são Sandra Patrícia Nunes Monteiro e Luiz Henrique dos Santos, papai já é falecido. Foi toxicômano, ébrio, foi preso três vezes. Todos nós sentimos muito a sua partida. Tenho um irmão caçula, meu bebê Luiz Henrique dos Santos Jr. fez 30 anos agora há pouco. Sou formado em Letras Inglês pela UFMT (2020), pós-graduado pela UFMS (2025) e formado em gastronomia pelo SENAC - SP (2014). O que eu sou eu sei, o que serei? Já é uma página a ser escrita.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

O TESTEMUNHO E A TESTEMUNHA.

 Sou compelido aqui há passar em revista os últimos dez anos de minha vida, mas sem entrar em minúcias posso dizer que foi uma jornada rumo ao desespero e a sombra. Sou testemunha e testemunho de que a vida se processa em duas dimensões complementares: a espiritual e a material. Uma é a frente e o verso da outra. Como duas faces de uma moeda: a mesma susbtancia em vibrações diferentes.

Tentei negar, tegiversei, me contradizi (mais de uma vez), mas sou levado pelo peso da vida a sseverar em bom tom: NÃO SE VIVI UMA ÚNICA VEZ.

Tentei negar, tegiversei, me contradizi (mais de uma vez), mas sou levado pelo peso da vida a asseverar em bom tom: NÃO SE MORRE UMA ÚNICA VEZ.

O ser humano enqunato criatura divina é dotado das mesmas potencialidades de seu Criador, DEUS mas em grau de perfeição sempre RELATIVA, nunca absoluta. A multiplicidade das existencias gera uma cadeia de interconexões entre pessoas e acontecimentos que reverbera de uma vida a pós a outra e também no estado de morte/desencarnação. A COMUNICABILIDADE ENTRE MORTOS E VIVOS é possível e se serve de um instrumento para tanto: um médium. Sou um médium, de longe o mais imperfeito e falho, mas médium, e por causa disso venho dar o testemunho pessoal daquele que desviou e retomou o caminho da DOUTRINA DOS ESPÍRITOS diversas vezes.

Sou homosseuxal, espírita, progressita de esquerda, com algumas notas de centro; acredito no Estado de Bem-estar social, no poder transformador da Educação e na potencialidade do ser humano para o bem e o belo. Sou professor de línguas, nesta ordem: ingles, portugues e frances. Sou possivelmente. neurodivergente, hipertenso, obeso. Pontilho algumas peculiaridades minhas só para dar o desenho e a medida em que algumas coisas são reversíveis e outras não. E o meu credo de fé espírita é uma das coisas irreversíveis e que traz seu Ônus. A epistemologia espírita obrigado o estudioso e o fiel crente em seus postulados básicos (aponto-os retirando-os do livro Obras póstumas, coletanea de textos kardecianos de quando da morte de Allan Kardec):


PROFISSÃO DE FÉ ESPÍRITA RACIOCINADA.

I. Deus. — II. A alma. — III. Criação.


I. Deus.

1. — Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

A prova da existência de Deus temo-la neste axioma: Não há efeito sem causa. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a Humanidade é impotente para produzi-los, ou, sequer, para os explicar. A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.

Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma ideia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.


2. — Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

Deus é eterno. Se tivesse tido começo, alguma coisa houvera existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou, então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.

É imaterial. Sua natureza difere de tudo o a que chamamos matéria, pois, do contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável.

É único. Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente, porque é único. Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da sua justiça, nem da sua bondade.


3. — Deus é infinito em todas as suas perfeições.

Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se lhe tirássemos a menor parcela de eternidade, de imutabilidade, de imaterialidade, de unidade, de onipotência, de justiça e de bondade, poderíamos imaginar um ser que possuísse o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito do que ele, é que seria Deus.


II. A alma.


4. — Há no homem um princípio inteligente a que se chama ALMA ou ESPÍRITO, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.

Se o pensamento fosse propriedade da matéria teríamos a matéria bruta a pensar. Ora, como ninguém nunca viu a matéria inerte dotada de faculdades intelectuais; como, quando o corpo morre, não mais pensa, forçoso é se conclua que a alma independe da matéria e que os órgãos não passam de instrumentos com que o homem manifesta seu pensamento.


5. — As doutrinas materialistas são incompatíveis com a moral e subversivas da ordem social.

Se, conforme pretendem os materialistas, o pensamento fosse segregado pelo cérebro, como a bílis o é pelo fígado, seguir-se-ia que, morto o corpo, a inteligência do homem e todas as suas qualidades morais recairiam no nada; que os nossos parentes, os amigos e todos quantos houvessem tido a nossa afeição estariam irremissivelmente perdidos; que o homem de gênio careceria de mérito, pois que somente ao acaso da sua organização seria devedor das faculdades transcendentes que revela; que entre o imbecil e o sábio apenas haveria a diferença de mais ou menos substância cerebral.

As consequências dessa doutrina seriam que, nada podendo esperar para depois desta vida, nenhum interesse teria o homem em fazer o bem; que muito natural seria procurasse ele a maior soma possível de gozos, mesmo à custa dos outros; que o sentimento mais racional seria o egoísmo; que aquele que fosse persistentemente desgraçado na Terra, nada de melhor teria a fazer, do que se matar, porquanto, destinado a mergulhar no nada, isso não lhe seria nem pior, nem melhor, ao passo que de tal forma abreviaria seus sofrimentos.

A doutrina materialista é, pois, a sanção do egoísmo, origem de todos os vícios; a negação da caridade — origem de todas as virtudes e base da ordem social — e seria ainda a justificação do suicídio.


6. — O Espiritismo prova a existência da alma.

Provam a existência da alma os atos inteligentes da homem, por isso que eles hão de ter uma causa inteligente e não uma causa inerte. Que ela independe da matéria está demonstrado de modo patente pelos fenômenos espíritas que a mostram agindo por si mesma e o está, sobretudo, pelo seu insulamento durante a vida, o que lhe permite manifestar-se, pensar e agir sem o corpo.

Pode-se dizer que, se a química separou os elementos da água; se, dessa maneira, pôs a descoberto as propriedades desses elementos e se pode, à sua vontade, fazer e desfazer um corpo composto, o Espiritismo, igualmente, pode isolar os dois elementos constitutivos do homem: o Espírito e a matéria, a alma e o corpo, separá-los e reuni-los à vontade, o que não deixa dúvida sobre a independência de uma e outro.


7. — A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade após a morte deste.

Se a alma não sobrevivesse ao corpo, o homem só teria por perspectiva o nada, do mesmo modo que se a faculdade de pensar fosse produto da matéria. Se não conservasse a sua individualidade, isto é, se se dissolvesse no reservatório comum chamado o grande todo, como as gotas d’água no Oceano, seria igualmente, para o homem, o nada da pensamento e as consequências seriam absolutamente as mesmas que se não houvesse alma.

A sobrevivência desta à morte do corpo está provada de maneira irrecusável e até certo ponto palpável, pelas comunicações espíritas. Sua individualidade é demonstrada pelo caráter e pelas qualidades peculiares a cada um. Essas qualidades, que distinguem umas das outras as almas, lhes constituem a personalidade. Se as almas se confundissem num todo comum, uniformes seriam as suas qualidades.

Além dessas provas inteligentes, há também a prova material das manifestações visuais, ou aparições, tão frequentes e autênticas, que não é lícito pô-las em dúvida.


8. — A alma do homem é ditosa ou desgraçada depois da morte, conforme haja feito o bem ou o mal durante a vida.

Em se admitindo um Deus soberanamente justo, não se pode admitir que as almas tenham todas a mesma sorte. Se a posição futura do criminoso houvesse de ser a mesma que a do homem virtuoso, excluída estaria toda a utilidade da prática do bem. Ora, supor que Deus não faz diferença entre o que pratica o bem e o que pratica o mal fora negar-lhe a justiça. Nem sempre recebendo punição o mal e recompensa o bem, durante a vida terrenal, deve-se concluir daí que a justiça será feita depois, sem o que Deus não seria justo.

As penas e os gozos futuros estão, ao demais, provados pelas comunicações que os homens podem estabelecer com as almas dos que aqui viveram e que vêm descrever o estado em que se encontram, ditoso ou infeliz, a natureza de suas alegrias ou de seus sofrimentos e enumerar-lhes as causas.


9. — Deus, alma, sobrevivência e individualidade da alma após a morte do corpo, penas e recompensas futuras constituem os princípios fundamentais de todas as religiões.

O Espiritismo junta às provas morais desses princípios as provas materiais dos fatos e da experimentação e corta cerce os sofismas do materialismo. Em presença dos fatos, cessa toda razão de ser da incredulidade. É assim que o Espiritismo restitui a fé aos que a tenham perdido e dissipa as dúvidas dos incrédulos.


III. Criação.


10. — Deus é o Criador de todas as coisas.

Esta proposição é corolário da prova da existência de Deus. (n.º 1.)


11. — O princípio das coisas reside nos arcanos de Deus.

Tudo diz que Deus é o autor de todas as coisas, mas como e quando as criou ele? A matéria existe, como ele, de toda a eternidade? Ignoramo-lo. Acerca de tudo o que ele não julgou conveniente revelar-nos, apenas se podem erguer sistemas mais ou menos prováveis. Dos efeitos que observamos, podemos remontar a algumas causas. Há, porém, um limite que não nos é possível transpor. Querer ir além é, simultaneamente, perder tempo e cair em erro.


12. — O homem tem por guia, na pesquisa do desconhecido, os atributos de Deus.

Para a investigação dos mistérios que nos é permitido sondar por meio do raciocínio, há um critério certo, um guia infalível: os atributos de Deus.

Desde que se admite que Deus é eterno, imutável, bom; que é infinito nas suas perfeições, toda doutrina ou teoria, científica ou religiosa, que tenda a lhe tirar qualquer parcela de um só dos seus atributos, será necessariamente falsa, pois que tende à negação da divindade mesma.


13. — Os mundos materiais tiveram começo e terão fim.

Quer a matéria exista de toda a eternidade, como Deus, quer tenha sido criada numa época qualquer, é evidente, segundo o que se passa cotidianamente às nossas vistas, que são temporárias as transformações da matéria e que dessas transformações resultam diferentes corpos, que incessantemente nascem e se destroem.

Como produtos que são da aglomeração e da transformação da matéria, os diversos mundos hão de ter tido, como todos os corpos materiais, começo e terão fim, na conformidade de leis que desconhecemos. Pode a Ciência, até certo ponto, formular as leis que lhes presidiram à formação e remontar ao estado primitivo deles. Toda teoria filosófica em contradição com os fatos que a Ciência comprova é necessariamente falsa, a menos que prove estar em erro a Ciência.


14. — Criando os mundos materiais, também criou Deus seres inteligentes a que damos o nome de Espíritos.


15. — Desconhecemos a origem e o modo de criação dos Espíritos; apenas sabemos que eles são criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, porém perfectíveis e com igual aptidão para tudo adquirirem e tudo conhecerem, com o tempo. A princípio, eles se encontram numa espécie de infância, carentes de vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.


16. — À medida que o Espírito se distancia do ponto de partida, desenvolvem-se-lhe as ideias, como na criança, e, com as ideias, o livre-arbítrio, isto é, a liberdade de fazer ou não fazer, de seguir este ou aquele caminho para seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito.


17. — O objetivo final de todos os Espíritos consiste em alcançar a perfeição de que é suscetível a criatura. O resultado dessa perfeição está no gozo da suprema felicidade que lhe é consequente e a que chegam mais ou menos rapidamente, conforme o uso que fazem do livre-arbítrio.


18. — Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.


19. — Para colaborarem, como agentes da potência divina na obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem transitoriamente um corpo material.

Os Espíritos encarnados constituem a Humanidade. A alma do homem é um Espírito encarnado.


20. — A vida espiritual é a vida normal do Espírito: é eterna; a vida corporal é transitória e passageira: não é mais do que um instante na eternidade.


21. — A encarnação dos Espíritos está nas leis da Natureza; é necessária ao adiantamento deles e à execução das obras de Deus. Pelo trabalho, que a existência corpórea lhes impõe, eles aperfeiçoam a inteligência e adquirem, cumprindo a lei de Deus, os méritos que os conduzirão à felicidade eterna.

Daí resulta que, concorrendo para a obra geral da criação, os Espíritos trabalham pelo seu próprio progresso.


22. — O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio labor; ele avança na razão da sua maior ou menor atividade ou da sua boa vontade em adquirir as qualidades que lhe falecem.


23. — Não podendo o Espírito, numa só existência, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que hão de conduzi-lo à meta, ele chega a essa aquisição por meio de uma série de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para a frente na senda do progresso e se escoima de algumas imperfeições.


24. — Para cada nova existência, o Espírito traz o que ganhou em inteligência e em moralidade nas suas existências pretéritas, assim como os germens das imperfeições de que ainda se não expungiu.


25. — Quando um Espírito empregou mal uma existência, isto é, quando nenhum progresso realizou na senda do bem, essa existência lhe resulta sem proveito, ele tem que a recomeçar em condições mais ou menos penosas, por efeito da sua negligência ou má-vontade.


26. — Devendo o Espírito, em cada existência corpórea, adquirir alguma coisa no sentido do bem e despojar-se de alguma coisa no sentido do mal, segue-se que, após certo número de encarnações ele se acha depurado e alcança o estado de puro Espírito.


27. — É indeterminado o número das existências corpóreas; depende da vontade do Espírito reduzir esse número, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral.


28. — No intervalo das existências corpóreas o Espírito é errante e vive a vida espiritual. A erraticidade carece de duração determinada.


29. — Quando, num mundo, os Espíritos têm realizado a soma de progresso que o estado desse mundo lhe faculta efetuar, deixam-no e passam a encarnar noutro mais adiantado, onde entesouram novos conhecimentos e assim por diante, até que, de nenhuma utilidade mais lhe sendo a encarnação em corpos materiais, entram a viver exclusivamente a vida espiritual, em que também progridem noutro sentido e por outros meios. Galgando o ponto culminante do progresso, gozam da felicidade suprema. Admitidos nos Conselhos do Onipotente, identificam-se com o pensamento deste e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos para o governo dos mundos, tendo sob suas ordens os outros Espíritos ainda em diferentes graus de adiantamento. 

 

 Com isso dito e fundamentado, venho por terminar dizer que este blog começará a receber mensagens de cunho moral, filosficamente alhinhadas ao escopo do Espiritismo. Versarão sobre os mais diversos temas e não devem ser tomadas, a priori, como pontos da Doutrina Espírita, somente se concordarem com o exposto em O Livro dos Espíritos e o Evangelho Segundo o Espiritismo. Ademais, tome-se como responsável, eu, o médium recipiente destas ditas mensagens de espíritos desencarnados.

 

O IMPERATIVO DE SE ESTUDAR KARDEC

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